terça-feira, 28 de junho de 2011

GOVERNO SEM COMPROMISSO COM OS SERVIDORES

Servidores da saúde do DF iniciam greve geral a partir desta segunda

15:00:10

Categoria pede incorporação de gratificação e redução da carga horária.
Centros cirúrgicos, UTIs e emergências devem funcionar com 30% do quadro.


Os servidores da saúde do Distrito Federal decidiram em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (27) iniciar, por tempo indeterminado, a greve da categoria. De acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Saúde do Distrito Federal (SindSaúde), a paralisação começa a valer a partir desta segunda, e é por tempo indeterminado.

A categoria reivindica a incorporação imediata e total da gratificação por Apoio Técnico Administrativo (GATA), o reajuste do auxílio alimentação de R$ 199 para R$ 304, repasse do reajuste do Fundo Constitucional, redução da carga horária para 20 horas semanais e implantação do plano de carreira e de saúde. Cerca de 80% do quadro de servidores da Secretaria de Saúde do DF é representado pelo sindicato.

No início da manhã desta segunda, os secretários de Saúde e Administração do DF, Rafael Aguiar Barbosa e Denílson Bento da Costa, entregaram uma proposta ao presidente do SindSaúde, Agamenon Torres, mas a categoria votou pela rejeição do documento. O G1 entrou em contato com a Secretaria de Administração do Distrito Federal e aguarda resposta.

A proposta do GDF, segundo o sindicato, reafirma benefícios que já tinham sido discutidos e aprovados, como a incorporação de 40% da gratificação, que deve ocorrer em setembro. A categoria reivindica a incorporação total da gratificação, como foi concedido aos médicos. “A gente acha uma discriminação uma categoria que trabalha no mesmo local receber tratamento diferente”, disse o presidente do SindSaúde.

 O SindSaúde afirmou que pretende respeitar a legislação e manter um terço do quadro em atividade. “Os centros cirúrgicos, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e as emergências vão funcionar com 30% do quadro. Os ambulatórios, centros de saúde, serviços que não são emergenciais vão parar", completou Agamenon Torres.

Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (5) para decidir o rumo da paralisação.



Fonte: G1 - Notícias

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