sexta-feira, 10 de junho de 2011

CRISE NO GDF

BALANÇA, MAS NÃO CAI

Não há dúvidas que existe mesmo uma crise de gestão e política no GDF. E esta crise tem nome e endereço: Secretaria de Governo. Os rumores da queda do secretário, deputado Paulo Tadeu não se confirmaram, até o presente momento. Como um pêndulo, ele vai se segurando, mesmo tendo forte motivos para o seu "despejo" do Governo. A crise está longe de ser debelada. Vamos aguardar o desenrolar dos fatos.

Mesmo pressionado, o governador Agnelo Queiroz não tem sinalizado em abrir mão de seu homem forte na estrutura de seu governo. A insatisfação aos superpoderes do secretário teve seu ápice nesta semana e foi parar na Câmara Legislativa. Deputados da base governista, e não apenas os de oposição, demonstraram que não vão mais tolerar a deselegância e indiferença como tem sido tratados pelo Palácio Buriti.

TENTATIVAS DE CONTER A CRISE

Agnelo Queiroz reuniu, na segunda-feira, todo o seu secretariado para pedir mais agilidade nas ações de governo. Tarefa quase que impossível, já que qualquer atividade a ser desenvolvida tem que passar pelo aval do secretário Paulo Tadeu. Ontem, 09/06, foi a vez do governador se reunir com os caciques dos partidos que lhe dão sustentação. Deixou claro, que é responsabilidade de cada partido o sucesso do governo. O que não é verdade. Deputados e os partidos querem mais atenção aos seus anseios e projetos. Para isso exigiram outra forma de articulação política. Acuado, o governador encarregou o seu chefe de gabinete, Cláudio Monteiro, para ser o novo interlocutor das demandas envolvendo parlamentares.

A permanência de Tadeu à frente da Secretaria de Governo tem desagradado a “gregos e troianos”, e tornou-se uma incógnita. Muitos o querem vê-lo fora. Mas, a depender da determinação de Agnelo ele fica e c’est fini, mesmo correndo o risco de ver o seu governo implodir. Paulo Tadeu é o verdadeiro “balança, mas não cai”...

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