domingo, 10 de julho de 2011

MENSALÃO E O CHEFE DA QUADRILHA

FRASE DO DIA
Ficou comprovado, sem sombra de dúvida, que José Dirceu agiu sempre no comando. (...) Era, enfim, o chefe da quadrilha.
Roberto Gurgel, procurador-geral da República, sobre o escândalo do mensalão

MENSALÃO DO PT EXISTIU PARA PGR

Gurgel: mensalão é ‘agressão a valores

democráticos’

Folha
Pressionando aqui, você chega à íntegra das alegações finais que o
procurador-geral da República Roberto Gurgel levou ao processo do
mensalão.
Do cabeçalho à conclusão, a peça ocupa 372 folhas. Recomenda-se
vivamente o desperdício de um naco do fim de semana na leitura do
documento.
Gurgel anota que as provas reunidas nos autos não deixam dúvidas
quanto à “existência de uma quadrilha”.
Sustenta que “o grupo agiu ininterruptamente no período entre janeiro
 de 2003 e junho de 2005”.
Afirma que a cúpula do PT e seus comparsas criaram “um engenhoso
 esquema de desvio de recursos de órgãos públicos e de empresas estatais”.
O objetivo “era negociar apoio político ao governo no Congresso, pagar
dívidas pretéritas, custear gastos de campanha e outras despesas do PT”.
Até aqui, dizia-se que a caixa clandestina de Marcos Valério, braço
 operacional do mensalão, movimentara R$ 55 milhões. Gurgel eleva a cifra:
“Além do desvio de recursos públicos, os dados coligidos demonstraram
que a quantia de R$ 75.644.380,56, obtida dos bancos Rural e BMG…”
“…Foi entregue à administração do grupo liderado por Marcos Valério e ao
próprio PT, sob o fundamento de ‘pseudo’ empréstimos, sendo aplicados no
esquema ilícito”.
O procurador-geral qualifica o grão-petê José Dirceu como “chefe da quadrilha”.
 No item número 56 do documento, Gurgel esvreve:
“Ao assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, em janeiro de 2003,
José Dirceu passou a ter como missão a formação da base aliada do governo
 dentro do Congresso…”
“…Mais do que uma demanda momentânea, o objetivo era fortalecer um
projeto de poder do PT de longo prazo…”
“…Partindo de uma visão pragmática, que sempre marcou a sua biografia,
 José Dirceu resolveu subornar parlamentares federais, tendo como alvos
preferenciais dirigentes partidários de agremiações políticas”.
Mais adiante, no item 63, Gurgel soa categórico: “…As provas coligidas
 no curso do inquérito e da instrução criminal comprovaram, sem sombra
 de dúvida…”
“…Que José Dirceu agiu sempre no comando das ações dos demais
 integrantes dos núcleos político e operacional do grupo criminoso.
Era, enfim, o chefe da quadrilha”.
Gurgel mantém contra Dirceu a acusação da prática de dois crimes:
formação de quadrilha e corrupção ativa.
Pede aos ministros do STF que imponham a pena máxima a Dirceu.
Na improvável hipótese de ser atendido, o réu puxará uma cana de
111 anos.
Quanto a Marcos Valério, os crimes cometidos são formação de
quadrilha, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro. Gurgel
pede, veja você, 527 anos de cana.
Exceto por Luiz Gushiken, cuja absolvição Gurgel recomenda, todos
os outros réus –37, incluindo Dirceu e Valério— receberam pedidos
de condenação.
Para o procurador-geral, o mensalão foi a “mais grave agressão
aos valores democráticos que se possa conceber”. Por quê?
“No momento em que a consciência do representante eleito é
 corrompida em razão do recebimento de dinheiro, a base do
regime democrático é irremediavelmente ameaçada”.
O documento do chefe do Ministério Público será analisado pelo
 relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, em agosto, quando
 o STF voltar do recesso.
Os advogados dos réus terão 30 dias para apresentar suas alegações
 finais. Na sequência, Joaquim redigirá o voto que será levado ao
plenário do tribunal.
Não há prazo para o julgamento. Estima-se que começará entre o final
de 2011 e o início de 2012. Vai consumir vários dias. Descerá à crônica
 do Supremo como o mais longo julgamento da história.
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Escrito por Josias de Souza às 07h21

Agnelo, o autodidato sem nota

Inércia de quem prometeu um Novo Caminho frustra o senador Cristovam;
governador prefere aliar-se a inexpressivo deputado em detrimento de
quem o carregou nas costas

O senador Cristovam Buarque (PDT) está desgostoso com Agnelo Queiroz (PT).
Provocado a falar sobre a administração petista no Distrito Federal, ele
silencia. Quando solicitado a dar uma nota, se esquiva. "Agnelo não
é meu aluno", justifica Cristovam. E acrescenta: "Ao contrário, ele
quer se afastar ao máximo. Só dou nota a alunos".

As palavras de Cristovam, postadas no Twitter, têm sabor de
melancolia. Não que o senador esteja passando por um surto
psiquico-depressivo, mas o que se observa é que há um
misto de angústia e desprezo por Agnelo. O senador faz
lembrar a definição de Freud para um estado melancólico:
a ausência que dói.

Ausência de governo, de pulso firme; a inexistência de
respeito, do fraco que não reconhece que foi carregado
 nas costas para fazer-se forte. É esse tipo de
sentimento que Cristovam nutre hoje por Agnelo.
Essa é a mínima interpretação que se faz quando se lê
 e se ouve o senador quando o assunto é Agnelo,
um aluno sem rendimento, e consequentemente, sem nota.

Sem um professor, Agnelo aposta no fenômeno do aprender
 sózinho. Um autodidata. Mas, sem um mestre que lhe indique
 o verdadeiro caminho a seguir, o governador, como a
maioria dos autodidatas, enfrenta dificuldades no processo
 de aprendizagem. Passa o carro na frente dos bois e é
atropelado por quem vem atrás. E submerge no ostracismo
que se imaginava imune.

Não é apenas a inércia do governo que prometeu um
Novo Caminho que frustra o senador pedetista. Cristovam,
ex-ministro da Educação de Lula, é hoje o brasileiro mais
 em evidência nesse campo. A educação está para
Cristovam como já esteve para Darcy Ribeiro e
Paulo Freire. Mas nem isso Agnelo reconhece.

Na formação do governo, Agnelo Queiroz preteriu
indicações de Cristovam Buarque para as secretarias
 da Educação e do Trabalho. O governador optou por
 
 aliar-se a um inexpressivo deputado distrital de primeiro
 mandato, eleito com as bandeiras do PDT, que lhe garante
 um voto na fisiológica base da Câmara Legislativa.

Aluno relapso, Agnelo tem sido comparado ao médico (que é)
 que não sabe romper o cordão umbilical dos males que o
cercam. Ele confia nos 676.394 votos que recebeu no
primeiro turno. Mas esquece que Cristovam, como senador,
teve 833 mil 480 votos.

Magoado, constrangido, mas sempre emitindo os
sinais de um ideal positivo. É esse o Cristovam
Buarque que se lê no Twitter. Um Cristovam que
 não guarda rancor, mas que sabe dar a volta por
 cima. Paciente, ele espera 2014 chegar, quando
pretende enfrentar Agnelo nas urnas, numa disputa
 fratricida que pode detonar a esquerda candanga.

Portanto, se o outro lado vencer a disputa pelo Palácio
do Buriti nas próximas eleições, só Agnelo perderá.
Porque Cristovam, que não é autodidata, terá mais
quatro anos de mandato no Senado.

Fonte: Blog do José Seabra

QUEM SERÁ? VOCÊS SABEM?

TERRACAP: SUSPEITAS RONDAM DIRETOR

Publicado em 07/07/2011 por Donny Silva
Oriundo do BRB, apadrinhado de
conhecido deputado federal e secretário no GDF, certo deslumbrado, inquieto e
arrogante diretor da Terracap tem chamado atenção de leigos, secretárias, colegas,
MP e polícia!
Na Terracap, manda e desmanda na atual gestão, segundo informações de funcionários
 comissionados e concursados. E não é só isso: Ultimamente, o tal diretor tem feito
constantes viagens à Miami (EUA) e até adquiriu, em espécie, uma cobertura em Águas
Claras. Certamente não foi com o salário que recebe da empresa…
Pelo visto, o assunto não vai passar em branco

CADÊ AS PROMESSAS DE CAMPANHA SEU AGNULLO

Nas masmorras do novo caminho

11:30:44

foto: Google Imagens

Um desabafo de horror vivido por uma cidadã ao ser atendida no Hospital Regional do Guará,
revela a que ponto chegou o desrespeito com a população que necessita de atendimento na
rede de pública de saúde do Distrito Federal.

Enquanto os governantes tentam enganar a população com declarações de que o serviço de
saúde prestado é do País das Maravilhas, advogada relata em carta aberta ao Governador Agnelo
CADÊ AS PROMESSAS dos Santos Queiroz Filho o Inferno de Dante que viveu ontem.




Fonte: Lídia Maria Morais Lacerda / Redação

CHICO VIGILANTE E SEUS ENCONTROS NEBULOSOS

Um encontro ENGEBROSO

18:18:46

foto: Chico Vigilante, Lettieri e Lima Simões (uma sombra do PT)

Quarta-feira, 06 de julho de 2011, 15h40min, no SDS, o deputado Chico Vigilante,
 de camisa social branca e calça de cor preta, foi visto saindo dos porões do
Conic com um sorriso estampado no rosto, olhando para os lados. Segundos
depois, logo atrás, sai da toca o senhor José Lima Simões, atual diretor de
segurança de trânsito do DETRAN-DF. Vigilante se dirige ao estacionamento,
pega o seu carro e vai embora. Minutos depois, outra figura conhecida do
trânsito de Brasília aparece na cena. Trata-se de Deverson Lettieri, que
também foi diretor de segurança de trânsito no governo de José Roberto
Arruda. Lima Simões e Lettieri conversam por longos minutos em frente ao
Café Eldorado. Deverson Lettieri, apesar de ter saído do DETRAN-DF,
mantém fortes ligações com o órgão, pois sua família é dona de algumas
clínicas credenciadas para a emissão de carteiras de habilitação de trânsito

A TRINCA
Na campanha eleitoral de 2010, Chico Vigilante contou com uma doação
de 25 mil reais provenientes da empresa ENGEBRÁS, controladora de pardais
em várias capitais brasileiras, inclusive no Distrito Federal. Lima Simões é um
velho conhecido de Chico Vigilante e do PT, uma sombra, que adora atuar
nos bastidores. No governo de Cristovam Buarque, teve uma passagem
relâmpago pela Administração de Taguatinga. Como o seu negócio era mesmo
trânsito, retornou ao DETRAN na gestão de Luis Riogi Miúra. Para quem não lembra,
foi durante o primeiro governo do PT (Cristovam) que surgiram os primeiros sistemas
 de monitoramento de velocidade de veículos, os chamados pardais.  Lima Simões,
a partir daí, se especializou tanto no assunto, que já se confundiu para quem devia
obediência, se para o DETRAN-DF ou para as empresas que prestam serviços para
 o órgão. Dias atrás, ele foi flagrado dirigindo um veículo da Perkons, outra empresa do
 setor vinculada ao DETRAN-DF.

ATAQUES
O deputado Chico Vigilante, quando instigado a esclarecer suas ligações com o
atual diretor-geral do DETRAN-DF, José Alves Bezerra, e José Lima Simões,
bem como a generosa doação feita pela ENGEBRÁS à sua campanha, preferiu
o ataque. Em nota, galhofou e ameaçou, chegando ao ponto de acionar o
secretário de Segurança Pública para que procedesse a uma investigação deste
 blog.  A conversa entre o deputado e o senhor Lima Simões é um segredo, que
 aos poucos vai se revelando e o quebra-cabeças dessa “engenharia de trafegar
por linhas tortas” está quase montado.

OUTRO CHICO
Já a trilha da doação, está se evidenciando bem ao estilo de Chico Buarque, com
sua música Flor da Idade: “...Carlos que amava Dora Que amava Rita que amava
Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Carlos amava Dora
 que amava Pedro que amava tanto que amava a filha que amava Carlos que amava
 Dora que amava toda a quadrilha..” A adaptação ao episódio “engebroso” fica por
conta do leitor ou eleitor.
Fonte: Brasília em OFF

ATÉ ELES NÃO AGUENTAM TANTO DESGOVERNO

Mais um petista fora

15:34:27

foto: Brasília em OFF
Jackson Figueiredo, petista de carteirinha, deixou a Assessoria Jurídica que chefiava na Secretaria de Desenvolvimento Social. É mais uma importante figura que deixa o governo do PT.  Jackson deve ter motivos de sobra para cair fora da Secretaria, hoje comandada pela petista Arlete Sampaio (foto). No governo de Cristovam Buaque, chegou a ser o diretor-executivo da antiga Fundação do Serviço Social. Como servidor de carreira da assistência social, o petista usou de seu profissionalismo para assessorar também a deputada Eliana Pedrosa, ex-secretária da pasta no governo passado.



Fonte: Brasília em OFF